segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Quando a história se inverte

Tem muita gente vindo de outros países para Viçosa. Mas assim como algumas pessoas chegam, outras vão para culturas diferentes. É o caso da estudante de Engenharia de Alimentos Juliana Lane, 25, que está há seis meses na Holanda.
Juliana está no programa SUSP, com orientação do professor Borem do departamento de solos. Este programa faz parte dos vários programas da UFV- IEP (INTERNATIONAL EXCHANGE PROGRAM). Na Holanda, ela faz estágio e trabalha como responsável no processamento de queijos finos, iogurte, manteiga e leite desnatado, e trabalha também no restaurante da empresa. Ela éstá vivendo com uma família de lá, segundo ela, “muito receptiva”, em uma pequena cidade chamada Zoeterwoude, mas já visitou outras, como Amsterdam, Roterdam e The Hague, e também visitou a Itália, a França, a Inglaterra e a República Tcheca. Sua adaptação no país foi difícil, pois além do choque cultural, havia a questão do idioma, pois o holandês é bem difícil de entender (o que facilitou é que quase todo mundo lá fala inglês fluente). Mas com o tempo, ela foi se adaptando à rotina, e hoje tudo já é mais fácil.


Na Holanda, Juliana contou que gosta muito da educação das pessoas, do transporte público, do sistema de educação, da segurança e da limpeza das cidades. Contudo, não gosta muito do clima frio, do liberalismo e da comida local. No país, costuma-se fazer a principal refeição à noite, e os pratos são feitos principalmente de batatas, vegetais em variedade, carne vermelha ou frango, e maçã em molhos e tortas. No restante do dia, come-se apenas sanduíches, e não há fartura de comida como no Brasil.
A cultura holandesa, segundo contou Juliana, é realmente bem diferente da brasileira. Nas festas você costuma encontrar pessoas de todas as idades, desde crianças até gente da terceira idade. As mulheres se vestem de modo bem discreto, em relação a decotes e roupas curtas, sempre usando sobreposições. Há muita liberalidade, principalmente entre jovens, que costumam sair de casa depois dos 20 anos e, com frequência, dividem a casa com o namorado sem, muitas vezes, chegarem a se casar. As pessoas são sempre bem educadas, pontuais, e pouco consumistas. Elas costumam economizar bastante, só vão a supermercados e shoppings centers se realmente precisarem comprar alguma coisa. Na Holanda também não é possível fazer compras parceladas, exceto se você for adquirir um carro ou um imóvel.
Juliana contou que, além da família e dos amigos, sente falta do calor, da comida, das praias e da alegria do Brasil. Quando bate a saudade, ela costuma conversar com as pessoas pela internet, mas procura estar sempre aproveitando cada momento que passa na Holanda.

Postado por Juliana Corrêa

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

No ritmo do Zouck

O zouck é uma dança tipica das Antilhas e que foi adotada pela cultura Africana principalmente pelos paises dos PALOP(Paises Africanos de Lingua portuguesa). O s africanos adotaram tal estilo como uma marca musical tipica, está presente em todas a festas sendo a referência da alegria dos mesmos. Há uma certa semelhança com os ritmos chamados de Kizomba, Tarrachinha, Cabolove e Cabozouck, todos estes ritmos têem os mesmos estilos de dança por isso muitas vezes são confundidos.
O Zouck pode ser cantado em varias linguas, françês, inglês, espanhôl, português e o mais usado que é o crioulo. Esse estilo musical hoje se encontra presente em vários paises devido a influência que os estrangeiros tem levado para esses paises, França, Portugal, Brasil, Espanha, Estados Unidos. No Brasil o zouck ja é bem aceito, em varias cidades ja existem lugares onde se tocam e se dança apenas zouck, só que de forma um pouco diferente, podemos dizer que está mais proximno da lambada. Aqui em Viçosa a comunidade africana tem realizado festas onde se da o nome de Noite zouck, festa em que há uma interação entre essa comunidade e brasileiros.   

O video que se segue mostra o zouck mais aprofundado e muito sensual.

Postado por Hélio Assa-Fay