sábado, 26 de novembro de 2011

Obrigado!

Infelizmente, esta será a última postagem do blog Interação Cultural.
Com o término do período, e conseqüentemente, o fim da disciplina COM381 – Webjornalismo, ficará muito difícil a elaboração de pautas e execução dos trabalhos.
Agradecemos a todos que contribuíram para o blog, permitindo que fizéssemos entrevistas e contássemos aqui um pouquinho de sua história, e também a todos os leitores que nos acessaram.
Equipe interação Cultural: Hélio Assa-Fay, Juliana Corrêa e Rachel Monteiro.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Do país da dança ao país do futebol

       Angola é, há muito, considerado um país de ritmos quentes. A música caracteriza a cultura e a dança o identifica. Um país que se situa na costa ocidental da África, com cerca de 20.498,000 habitantes, passou por períodos de guerra civil durante vários anos. Hoje vive um período de prosperidade e ascenção econômica. Mas o ponto forte dessa matéria vem justamente de Angola e de sua capital, Luanda, mais precisamente Maianga. Mauro Castanho chegou ao Brasil no início do ano com o propósito de se formar no curso de Engenharia Química na Universidade Federal de Viçosa. 

       Escolheu o Brasil porque, segundo ele, "é um país com uma metodologia de ensino bem diferente do seu". Além disso é o favorito também "devido às lindas praias, futebol e belas mulheres". Quanto à Viçosa, ele descreve como sendo uma cidade universitária com um custo de vida razoável para os estudantes que se encontram tão longe de casa.

       Mauro conta que no início da sua chegada ficou um pouco perdido, uma vez que os dois países são bem distintos. Ele relata que encarou com alguma estranheza os beijos das pessoas na rua e nos lugares públicos, contrapondo ao seu país natal, onde tal prática não é frequente: "as pessoas não se sentem tão a vontade quanto aqui", afirma.

       A sua adaptação não foi tão difícil. Ele considera que o brasileiro é um povo alegre, divertido, o que se assemelha ao povo angolano. Mauro não sabe por quanto tempo deve ficar aqui no Brasil , mas uma coisa ele garante, o regresso pra casa é uma certeza pois tem um compromisso com Angola.

Seis Tópicos que identificam Mauro Castanho:
       Musica: Kuduro
       Artista: Os Lambas
       Esporte: Futebol
       Filme: Rango
       Ator: Jamies Foxx
       Uma frase: O amor é aquilo que sentimos quando o coração aperta


       Postado por Hélio Assa-Fay

domingo, 20 de novembro de 2011

Na terra de Colombo

            Colômbia. Terceiro país mais populoso da América do Sul, cujo nome significa “Terra de Cristóvão Colombo”. Mas hoje vamos conhecer a Colômbia de José Carlos Vergara, que resolveu dar um tempinho na sua terra para completar os estudos no Brasil.
            José está há quatro meses no Brasil, fazendo mestrado em Medicina Veterinária na Universidade Federal de Viçosa. Mas esta não é a primeira vez que ele vem ao país, em 2007 ele veio para fazer um estágio supervisionado na UFV, e depois veio duas vezes por motivo de capacitação profissional. Mas apesar de já ter tido um contato com a nossa cultura, e se sentir muito acolhido pelos brasileiros, ele conta que sua adaptação não tem sido fácil. A saudade de casa é muito forte, e embora costume se comunicar com os seus pela internet, a família lhe faz muita falta.
            José conta que Brasil e Colômbia possuem muitas características em comum, e que se surpreendeu ao ver a paixão que o Brasil tem pelo futebol. Em seu país, os esportes mais populares são ciclismo, patinação e levantamento de peso, e possuem algum destaque o futebol e o baseball. Ele ainda confessou apreciar a culinária mineira, e que em seu país são consumidos muitos grãos (feijão, lentilhas, grão de bico, etc), café, e banana verde, utilizada de várias maneiras, como acompanhamento.
            As festas da Colômbia são bastante coloridas e cheias de representações culturais. Cada cidade possui uma particularidade em festa. Em Montería, sua cidade de origem, a principal é a festa da Pecuária, em junho, e para essa mesma época tem várias outras festas, como as de San Pedro no centro do país.
            Uma particularidade da Colômbia é a grande variedade de climas. No país você encontra desde praias (região Caribe) a montanhas de neve (região andina), passando por florestas (região amazônica), paisagens planas (região Orinoquía), e regiões pesqueiras (região pacífica). Neste aspecto, José não deve ter estranhado Viçosa, e as quatro estações que acontecem em um mesmo dia.




Postado por Juliana Corrêa

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Quando a história se inverte

Tem muita gente vindo de outros países para Viçosa. Mas assim como algumas pessoas chegam, outras vão para culturas diferentes. É o caso da estudante de Engenharia de Alimentos Juliana Lane, 25, que está há seis meses na Holanda.
Juliana está no programa SUSP, com orientação do professor Borem do departamento de solos. Este programa faz parte dos vários programas da UFV- IEP (INTERNATIONAL EXCHANGE PROGRAM). Na Holanda, ela faz estágio e trabalha como responsável no processamento de queijos finos, iogurte, manteiga e leite desnatado, e trabalha também no restaurante da empresa. Ela éstá vivendo com uma família de lá, segundo ela, “muito receptiva”, em uma pequena cidade chamada Zoeterwoude, mas já visitou outras, como Amsterdam, Roterdam e The Hague, e também visitou a Itália, a França, a Inglaterra e a República Tcheca. Sua adaptação no país foi difícil, pois além do choque cultural, havia a questão do idioma, pois o holandês é bem difícil de entender (o que facilitou é que quase todo mundo lá fala inglês fluente). Mas com o tempo, ela foi se adaptando à rotina, e hoje tudo já é mais fácil.


Na Holanda, Juliana contou que gosta muito da educação das pessoas, do transporte público, do sistema de educação, da segurança e da limpeza das cidades. Contudo, não gosta muito do clima frio, do liberalismo e da comida local. No país, costuma-se fazer a principal refeição à noite, e os pratos são feitos principalmente de batatas, vegetais em variedade, carne vermelha ou frango, e maçã em molhos e tortas. No restante do dia, come-se apenas sanduíches, e não há fartura de comida como no Brasil.
A cultura holandesa, segundo contou Juliana, é realmente bem diferente da brasileira. Nas festas você costuma encontrar pessoas de todas as idades, desde crianças até gente da terceira idade. As mulheres se vestem de modo bem discreto, em relação a decotes e roupas curtas, sempre usando sobreposições. Há muita liberalidade, principalmente entre jovens, que costumam sair de casa depois dos 20 anos e, com frequência, dividem a casa com o namorado sem, muitas vezes, chegarem a se casar. As pessoas são sempre bem educadas, pontuais, e pouco consumistas. Elas costumam economizar bastante, só vão a supermercados e shoppings centers se realmente precisarem comprar alguma coisa. Na Holanda também não é possível fazer compras parceladas, exceto se você for adquirir um carro ou um imóvel.
Juliana contou que, além da família e dos amigos, sente falta do calor, da comida, das praias e da alegria do Brasil. Quando bate a saudade, ela costuma conversar com as pessoas pela internet, mas procura estar sempre aproveitando cada momento que passa na Holanda.

Postado por Juliana Corrêa

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

No ritmo do Zouck

O zouck é uma dança tipica das Antilhas e que foi adotada pela cultura Africana principalmente pelos paises dos PALOP(Paises Africanos de Lingua portuguesa). O s africanos adotaram tal estilo como uma marca musical tipica, está presente em todas a festas sendo a referência da alegria dos mesmos. Há uma certa semelhança com os ritmos chamados de Kizomba, Tarrachinha, Cabolove e Cabozouck, todos estes ritmos têem os mesmos estilos de dança por isso muitas vezes são confundidos.
O Zouck pode ser cantado em varias linguas, françês, inglês, espanhôl, português e o mais usado que é o crioulo. Esse estilo musical hoje se encontra presente em vários paises devido a influência que os estrangeiros tem levado para esses paises, França, Portugal, Brasil, Espanha, Estados Unidos. No Brasil o zouck ja é bem aceito, em varias cidades ja existem lugares onde se tocam e se dança apenas zouck, só que de forma um pouco diferente, podemos dizer que está mais proximno da lambada. Aqui em Viçosa a comunidade africana tem realizado festas onde se da o nome de Noite zouck, festa em que há uma interação entre essa comunidade e brasileiros.   

O video que se segue mostra o zouck mais aprofundado e muito sensual.

Postado por Hélio Assa-Fay

       

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Saudades de Casa

Heather também nos contou sobre a fala que sente do seu país e da sua família: “hoje já não sinto tanta falta de casa como antes, mas ainda tenho momentos de fraqueza sim, sinto falta dos meus pais e do meu irmão, que tem 18 anos. Ele é meu melhor amigo e sinto muita falta dele. Mas toda semana converso com minha família por telefone. A distância é difícil às vezes, mas me sinto mais calma e equilibrada. Pensei em passar o Natal em casa, mas poderia sofrer um choque reverso. Será o primeiro Natal que passarei longe da minha família, mas meu pai vem em dezembro para conhecer o Brasil e me visitar, ficará por duas semanas aqui”.
Ela lembra que no começo é difícil para se adaptar. “Estou em um processo de adaptação, mas já vejo muitos progressos. No começo é tudo novo, a gente vê o mundo com outros olhos, as culturas são diferentes, mas depois nos acostumamos a sermos menos incapazes e dependentes. O maior desafio é ser quem você e não perder a personalidade, mesmo falando outra língua. Mas já fiz muito amigos aqui, é muito bom viver em uma comunidade como se todos fossem sua família” afirma.  

Diferenças culturais
A londrina fala também que percebeu muitas diferenças entre as duas culturas. “Os ingleses são muito reservados e exigentes. Quando existe algum problema, reclamam até a pessoa fazer algo por eles, mesmo que o problema seja insignificante. Trabalhava com ouvidoria em uma organização que cuida do transporte público, e as pessoas reclamavam até de coisas que não tinham importância. Às vezes reclamavam só por reclamar. Os brasileiros são mais alegres, felizes, relaxados, no bom sentido. Vocês vivem o dia de hoje e priorizam mais as pessoas do que as tarefas, completa”. Ela relata que sua grande dificuldade no Brasil foi ter que se acostumar a comer arroz e feijão todos os dias. “Na Inglaterra comemos mais batatas nas refeições, mas já estou me acostumando” (risos). “Uma comida que gostei muito foi mandioca e o doce de leite”, conta.




Postado por Rachel Monteiro

terça-feira, 20 de setembro de 2011

“Missão” no Brasil

A inglesa Heather Godwin, de 23 anos, é uma dos muitos estrangeiros que vêm para Viçosa, seja para estudar, trabalhar, ou apenas passear. Mas a londrina, que é formada em Letras (Línguas Modernas e Medievais- francês e espanhol) pela Universidade de Crambridge, veio com um propósito diferente: fazer um estágio transcultural, para trabalhar no Projeto de Missões Latin Link, que envolve projetos a curto e longo prazo para ajudar as pessoas. 
“É uma experiência muito boa, estou aprendendo muitas coisas com as pessoas"


Ela também trabalha e estuda no CEM (Centro Evangélico de Missões), no curso de Missão Integral, e duas vezes por semana é voluntária na REBUSCA (Ação Social Evangélica Viçosense), ensinando inglês e francês às crianças, além de brincar, fazer estudos da bíblia em inglês e ajudá-las com os deveres da escola.
Heather chegou a Viçosa no dia 2 de fevereiro deste ano, com visto de estudante de duração de sete meses. Mas confessa que se apaixonou pelo país, e por isso, extendeu seu visto por mais um ano. “É uma experiência muito boa, estou aprendendo muitas coisas com as pessoas. Além disso preciso dessa experiência e ver se consigo ficar muito tempo longe de casa, para já ir pensando, a longo prazo, na minha vida de missionária”, diz.
Ela conta ainda que já conheceu outros países, como Suíça, França, Itália, Espanha. “Já morei 9 meses em Paris e depois fui para o Peru, onde fiquei por 2 meses, em função de um estágio enquanto ainda fazia Universidade. Me encantei com esse país, sua cultura e seu povo. Na América Latina quero muito conhecer a Argentina e a Bolívia. Nas férias de julho conheci alguns lugares aqui no Brasil, como Brasília, São Paulo, Campo Limpo Paulista, Curitiba, Foz do Iguaçu, e Belo Horizonte, mas ainda quero conhecer o norte do Brasil e a Bahia”, conta.


Postado por Rachel Monteiro